
Cidade de SP registra um celular furtado ou roubado a cada três minutos. Entre janeiro e fevereiro, foram contabilizados 26.169 boletins de ocorrência. Pinheiros é o bairro mais perigoso da cidade, com 1.023 ocorrências. Pinheiros é o bairro com maior número de casos
Carlos Dias/G1
A cidade de São Paulo teve um celular roubado ou furtado a cada três minutos no primeiro bimestre de 2024. No total, foram registrados 29.169 boletins de ocorrência entre janeiro e fevereiro. Os dados são da Secretaria da Segurança Pública (SSP) do estado.
Este número representa uma queda de 15% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registradas 30.754 ocorrências. Os casos são subnotificados, porque muitas vítimas não fazem boletim de ocorrência.
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Segundo o levantamento do g1, bairros da Zona Oeste e do Centro da cidade, com maior concentração de pedestres, lideram a lista. Pinheiros é o bairro mais perigoso da capital, com 1.023 casos — o equivalente a 17 celulares roubados ou furtados por dia.
A via da capital menos segura para os donos de celulares é o cartão-postal da cidade, a Avenida Paulista, que teve 469 registros de roubo ou furto no primeiro bimestre. Em segundo lugar no ranking, vem a Avenida Cruzeiro do Sul (354 casos) e, em seguida, a Praça da Luz (320) e a Rua Augusta (246).
Veja os endereços com mais roubos e furtos:
Os dados apontam que:
Cinco dos dez bairros com maior índice criminal estão localizados no Centro. São eles: Bela Vista, Bom Retiro, República, Consolação e Santa Cecília;
Os dez bairros mais perigosos concentram 21% do total de ocorrências da cidade, ou seja, 6.301 roubos e furtos de aparelhos;
Em média, oito em cada dez crimes ocorreram em via pública;
Já os terminais de ônibus e estações de metrô e trem concentram 10% das ocorrências. No total, foram 2.955 roubos e furtos de celulares entre janeiro e fevereiro — o equivalente a dois celulares roubados por hora.
Os dados revelam o número de ocorrências de roubos e furtos, e não a quantidade de celulares subtraídos. Como é possível que mais de um celular tenha sido roubado ou furtado por caso, o número de aparelhos pode ser mais alto do que o número de registros.
Em nota à TV Globo, a SSP disse que atua no combate aos roubos e furtos de celulares — bem como na receptação dos aparelhos, por meio de operações e ações de inteligência policial.
A pasta também informou que, no primeiro bimestre, a capital teve uma queda de 15% nos roubos e de 13% nos furtos. Ainda acrescentou que, desde o começo do ano, 132 pessoas foram presas e 26 mil celulares, sem comprovação de procedência, foram apreendidos.
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