
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou uma série de tarifas sobreimportações no início de seu governo,mas recuou em diversas ocasiões após negociações e reações de parceiros comerciais.
As medidas tarifárias foram justificadas como proteção à indústria americana, mas geraram tensões com países afetados, resultando em ajustes e suspensões.
O exemplo mais recente ocorreu nesta terça-feira (11).Trump planejou impor uma tarifa de 25% sobre importações de aço e alumínio,incluindo produtos do Canadá.
Em resposta a uma tarifa aplicada por Ontário sobre a eletricidade exportada para os EUA, o presidente chegou a anunciar uma tarifa de 50% para os produtos canadenses.
Contudo, recuou após a suspensão da sobretaxa canadense. Esse episódio reflete um padrão de revisão de tarifas após reações diplomáticas e comerciais.
Outros recuos tarifários
Tarifas sobre México e Canadá
Em 1º de fevereiro de 2025, Trump anunciou tarifas de 25% sobre produtos importados do México e do Canadá. A justificativa foi a necessidade de pressão para medidas de segurança fronteiriça e combate ao tráfico de fentanil.
Em 3 de março, o governo suspendeu as tarifas por 30 dias após compromissos dos dois países em reforçar a segurança na fronteira. Em 7 de março,Trump estendeu a isenção para produtos abrangidos pelo USMCA,adiando a imposição das tarifas.
Tarifas sobre a Colômbia

Em 26 de janeiro de 2025, Trump anunciou uma tarifa emergencial de 25% sobre importações da Colômbia, justificando a decisão pela recusa do governo colombiano em aceitar voos de deportação de migrantes.
No mesmo dia, após negociações, a Colômbia aceitou os deportados, levando à suspensão das tarifas antes de sua implementação.
Tarifas sobre a União Europeia
Em 26 de fevereiro de 2025, Trump anunciou tarifas de 25% sobre importações da União Europeia, mencionando o déficit comercial como motivo.
Em 3 de março, indicou que poderiam ocorrer “ajustes” na medida, sem detalhes. Porém, não há detalhes de implementação da taxação.