
O maior ataque da Ucrânia contra a Rússia, desde o início da guerra entre os dois países, foi registrado nesta terça-feira (11). Ao menos duas pessoas morreram e 18 ficaram feridas no atentado, segundo informações divulgadas pelo governo russo. Ao todo, 337 drones foram usados no bombardeio — 91 deles contra a capital, Moscou.

Ataque da Ucrânia é o maior já registrado desde o início da guerra – Foto: Notícias e Guerra/@noticiaseguerra/X
O ataque da Ucrânia aconteceu nas primeiras horas da manhã, pouco antes de uma reunião do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, com o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, na Arábia Saudita. O encontro busca acelerar as negociações de cessar-fogo.
Ataque da Ucrânia foi o maior já registrado, dizem autoridades
O prefeito de Moscou, Sergei Sobyanin, informou que este é o maior ataque da Ucrânia à capital russa, desde o início da guerra entre os dois países, que já dura três anos.
Ataque é considerado o maior da Ucrânia contra a Rússia desde o início da Guerra – Vídeo: RT/@RT_com/X
Segundo a Agência Reuters, um legislador russo sênior sugeriu que a Rússia promova uma retaliação ao ataque da Ucrânia, enviando o míssil hipersônico “Oreshnik” ao território ucraniano.
O coronel-general Andrei Kartapolov, chefe do comitê de defesa do parlamento e ex-vice-ministro da defesa da Rússia, informou que a decisão sobre a resposta cabe ao presidente russo, Vladimir Putin.
Duas pessoas morreram durante ataque da Ucrânia a Moscou, capital russa – Vídeo: Notícias e Guerra/@noticiaseguerra/X
“Mas acho que seria útil – e não apenas um”, afirmou. A Miratorg, uma das maiores produtoras de carne da Rússia, disse que os dois mortos no ataque são funcionários da empresa. As vítimas teriam sido atingidas por destroços.
O Ministério da Defesa da Rússia informou que 337 drones ucranianos foram abatidos no decorrer do ataque. Segundo informado, 91 deles direcionados à região de Moscou e os demais a nove outras áreas do país.
Bombardeio provocou incêndios e suspendeu operações em quatro aeroportos de Moscou – Vídeo: RT/@RT_com/X