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Quem passou pela Praça Bailarina Liselott Trinks, que fica no Centro de Joinville entre esta quarta-feira (25) e quinta-feira (26), se deparou com uma situação inusitada: a bailarina de aço que fica no centro do local estava coberta com uma lona preta.

A bailarina de praça foi retirada para uma manutenção que já estava programada – Foto: Divulgação/ND
Segundo a Prefeitura de Joinville, a parte de cima da bailarina da praça foi retirada para uma manutenção de rotina. Por ser uma obra de arte, é normal que haja manutenções em sua estrutura, tanto interna, quanto externa.
A bailarina da praça foi levada para o laboratório do Senai, onde foi produzida. Os técnicos estão passando jatos de ar por dentro dela para remover sujeiras que, com o tempo, a estrutura pode ir acumulando.
A Prefeitura reforça que, de tempos em tempos, o monumento deve passar por manutenções programadas. A lona foi utilizada para preservar a parte que ficou na praça.
Intervenção religiosa
Outra situação inusitada foi que a a lona da bailarina amanheceu com alguns desenhos e mensagens. Esses desenhos trazem significados bíblicos e também apareceram em outros locais da cidade, como pontos de ônibus. Sugerindo portanto, uma intervenção urbana.

De tempos em tempos a bailarina da praça deve passar por manutenções programadas – Foto: Divulgação/ND
A bailarina da praça deve ser devolvido em breve ao local de origem dela.
Sobre a Praça Bailarina Liselott Trinks
A Praça Bailarina Liselott Trinks representa duas importantes referências para Joinville: a indústria e a dança. A praça fica localizada entre o cruzamento da Avenida Juscelino Kubitschek com a Rua 9 de Março e é uma estátua em tamanho real de uma bailarina.
Segundo a Prefeitura de Joinville, a modelo para a confecção da peça foi a joinvilense Thaís Diógenes, que em 2011 se formou na Escola do Teatro Bolshoi do Brasil e atuou como solista da Ópera de Kazan, na Rússia.
O monumento está afixado no centro de um espelho d’água cuja superfície tem acabamento de concreto vassourado, ranhuras que conferem uma textura diferenciada, com aspecto artesanal.