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Com um dos maiores fluxos de passageiros dos últimos anos, em Florianópolis, um problema segue insolúvel tanto no Aeroporto Internacional, quanto no Terminal Rodoviário Rita Maria: os motoristas clandestinos.
Uma categoria que fica entre os profissionais de aplicativos e os taxistas, em uma espécie de rede que atua “pescando” passageiros que desembarcam na Capital.
“Eles trabalham com a mentira, com o celular na mão, alegam ser táxi, uber ou 99. Abordam as pessoas sem qualquer constrangimento. Além do risco, o mau serviço dessas pessoas respinga em quem trabalha sério”, desabafou um profissional que não quis se identificar.
Ele revelou ainda que os episódios de violência, registrados recentemente, estão relacionados à presença dos falsos motoristas.
Ainda conforme o denunciante, a situação só é controlada quando há uma viatura da Polícia Militar ou da Guarda Municipal.
A concessionária do aeroporto, bem como a administradora da rodoviária, justificam que conseguem colaborar com eventuais imagens ou estrutura de delegacia, mas não têm responsabilidade sobre a fiscalização.
A polícia, bem como a Guarda Municipal, não conseguem manter seus efetivos durante todo o tempo.
A sorte está entregue ao cidadão que, se não estiver bem informado, resta como refém.
Apesar das milhares de chegadas em Florianópolis, um quadro insolúvel até que algo mais sério aconteça.