Dois homens tinham sido denunciados pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) pela morte de Humberto Nants de Sena. Crime ocorreu em 2014. Breno Cota é interrogado durante julgamento em Belo Horizonte
Marcelo Almeida/ TJMG
O Tribunal do Júri absolveu um réu e condenou outro a um ano e seis meses de reclusão em regime aberto pelo homicídio de um jovem de 20 anos durante a Virada Cultural de Belo Horizonte, em 2014. O julgamento foi realizado nesta quinta-feira (23), mais de 10 anos após o crime.
Dois homens, Gabryel Reis e Breno Cota, tinham sido denunciados pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) pela morte de Humberto Nants de Sena.
Segundo as investigações, durante um evento na Praça da Savassi, na Região Centro-Sul da capital, em agosto de 2014, um amigo de Humberto teria se aproximado de uma mulher – irmã de Gabryel e namorada de Breno.
Houve uma desavença entre os homens, e Humberto interveio para defender o amigo. Breno, então, teria sacado um canivete e atingido o rapaz. Já Gabryel teria o agredido com uma garrafa. A vítima chegou a ficar internada por quase dois meses e morreu em outubro daquele ano.
No julgamento, Breno negou o crime. Ele disse que ameaçou Humberto com um canivete, para que ele se afastasse, depois de levar uma cabeçada do jovem. Mesmo assim, segundo Breno, a vítima teria avançado contra ele.
O réu falou, ainda, que não sabia que tinha machucado Humberto, mas depois viu a própria mão suja de sangue.
Já Gabryel admitiu que deu garrafadas em Humberto porque o rapaz estaria agredindo a irmã dele.
O júri decidiu absolver Gabryel e concluiu que Breno cometeu homicídio culposo.
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