Crime aconteceu no dia 1º de fevereiro de 2020, em Palmas, após um acidente de trânsito. Réu foi excluído da PM após a morte e responde por homicídio cometido por motivo torpe. Réu responde por homicídio cometido por motivo torpe
Cecom/ TJTO
Um ex-policial militar de 39 anos, acusado de matar a tiros o lanterneiro Flávio Nunes Leite, vai a júri popular. O crime aconteceu no dia 1º de fevereiro de 2020. Na época do crime, o réu era soldado da PM, mas depois foi excluído da corporação.
De acordo com o Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO), o réu responde por homicídio cometido por motivo fútil, após um acidente de trânsito, na Avenida Teotônio Segurado, em Palmas. A decisão de levá-lo a júri popular foi publicada nesta quarta-feira (22).
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O ex-policial militar pode recorrer da decisão ao Tribunal de Justiça. O nome dele não foi divulgado e o g1 não conseguiu contato com a defesa.
Conforme o processo, Flávio Nunes teria batido o veículo que dirigia na traseira do carro do policial militar que não estava em serviço, no momento do acidente.
O réu teria seguido Flávio por cerca de 200 metros, após a batida, e atirado em frente a um posto de combustível. A vítima chegou a ser socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel (Samu), mas morreu no Hospital Geral de Palmas.
O militar acabou excluído da Polícia Militar após um procedimento administrativo disciplinar aberto pela Polícia Militar em decorrência do homicídio.
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Ainda segundo o TJTO, na decisão de levar o réu ao júri, o juiz Cledson José Dias Nunes ressaltou que o ex-policial confirmou ter atirado contra a vítima em seu interrogatório judicial, mas alegou ter agido assim para se defender.
“Havendo prova de materialidade de crime doloso contra a vida e indícios suficientes de autoria ou de participação, o acusado deve ser pronunciado, ou seja, submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri”, disse o juiz pelo Tribunal.
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