Avaí e Figueirense mostram que o Estadual é um terreno de ajustes, mas também de cobranças imediatas.
No Augusto Bauer, o Avaí iniciou de forma organizada, mas ainda sofre com a falta de liderança técnica. Marquinhos Gabriel tem encontrado dificuldade para ser o motor criativo do time.
Na frente, Manga e Cleber arriscaram pouco. A segunda etapa? Foi marcada para espera amadora por uma ambulância.
Apesar disso, somar um ponto fora de casa, num Catarinense nivelado por baixo, ainda é lucro.
No Scarpelli, o roteiro foi outro, mas a frustração foi a mesma. O Figueirense criou chances claras para vencer, mas a displicência no segundo tempo custou caro.
Kayke, contratado para resolver a falta de gols, parou no goleiro e nas próprias pernas.
O empate aos 49 minutos só aumentou a impaciência de uma torcida que já começa a vaiar Thiago Carvalho.
Trabalho para os técnicos de Avaí e Figueirense
Enderson Moreira e o técnico alvinegro enfrentam desafios diferentes, mas compartilham um problema: precisam entregar mais com o elenco disponível.
No início da temporada, não há tempo para desculpas – o carro tem que andar enquanto o pneu é trocado.
Para piorar, depois da rodada no meio de semana tem o clássico. Com os dois times longe de empolgar, qualquer tropeço nesse “campeonato à parte” pode transformar uma cobrança em crise.